9. Turiferário e Naveteiro


  •        Procissão de entrada: O turiferário juntamente com o naveteiro à sua esquerda, seguem à frente da procissão, quando estes chegam ao presbitério, se posicionam ao lado esquerdo do mesmo, até o sacerdote fazer o ósculo. Em seguida, levam o turíbulo e naveta para o sacerdote pôr incenso. O turiferário pega as correntes bem baixas e ergue o turíbulo aberto até uma altura cômoda ao presidente da celebração, o naveteiro por sua vez, com a naveta aberta, apresenta o incenso ao sacerdote. É importante que o turíbulo e a naveta neste momento estejam elevados à mesma altura. Após pôr incenso o naveteiro fecha a naveta discretamente, faz a vênia e retorna ao seu lugar. O turiferário entrega o turíbulo ao sacerdote e na ausência do cerimoniário acompanha o mesmo segurando a casula. Ao terminar de incensar o presbitério, o sacerdote entrega o turíbulo ao turiferário e este faz a vênia retornando ao seu lugar.

  •      Proclamação ao Evangelho: Durante a aclamação, o turiferário e naveteiro se dirigem ao légio ou cátedra onde se encontra o presidente da celebração, este irá pôr incenso no turíbulo. O sacerdote se encontrará sentado, caso seja o bispo deve-se ajoelhar, tanto o turiferário quanto o naveteiro, mantendo ambos os utensílios uma altura cômoda ao presidente da celebração. Após pôr incenso o naveteiro retorna ao seu lugar, enquanto o turiferário se dirige ao ambão, ao proclamar o evangelho o sacerdote incensa o evangeliário ou lecionário, terminando entrega ao turiferário, no término da leitura o mesmo se retira. Em todos os momento da missa é de extrema importância que o turiferário e o naveteiro façam a vênia ao se aproximarem do sacerdote e quando se retirarem, sempre juntos e em sintonia; (Sinal de respeito ao representante do próprio Cristo).

  •       Ofertório: Durante o canto das oferendas, após os acólitos levarem o vinho e água para o sacerdote, o turiferário e naveteiro se dirigem ao mesmo fazendo a vênia, ao pôr incenso, o naveteiro se retira e o turiferário acompanha o sacerdote novamente, que incensará o presbitério, depois o mesmo incensa o sacerdote e a assembléia com 2 ductos de 3 ictos. (meio, esquerda e direita). Ao incensar a assembléia faça um gesto para que fiquem de pé, depois faça a vênia e dê três lances duplos sempre na mesma ordem, antes de se retirar faça novamente a vênia.

  •      Transubstanciação: O turiferário e naveteiro, se colocam diante do altar (fazem reverência), durante o Santo proclamado, caso seja cantado no término. Quando o presidente da celebração fizer a transubstanciação, deve-se ajoelhar, em seguida o naveteiro coloca rapidamente 3 colheres de incenso no turíbulo. Durante a narrativa da ceia, quando o sacerdote elevar a hóstia consagrada, o turiferário incensa 3 ductos de 3 ictos, depois incensa novamente na elevação do cálice. Após a narrativa da ceia ambos se colocam de pé, fazem a reverência e se retiram, guardando o turíbulo e naveta. Mantenha o silêncio, devido este ser o momento crucial da santa missa, em que ocorre o grande Mistério da nossa Fé.

  •       Adoração ao Santíssimo Sacramento: O turiferário e naveteiro acompanham o sacerdote durante a exposição, quando o sacerdote coloca o ostensório sobre o altar, ajoelham-se próximos ao mesmo que ao pôr incenso no turíbulo incensa o Santíssimo. Quando o sacerdote for dar a benção solene, o turiferário diante de Jesus Sacramentado, incensa 3 ductos de 3 ictos.

Observações Essenciais
  • É indispensável a sintonia entre turiferário e naveteiro, para que seja evitado conversas durante a santa missa, principalmente ao acolitar.
  • Durante a procissão o turíbulo deve ser levado sempre na mão esquerda, acompanhando o movimento dos passos curtos, tendo a mão direita ao peito, excluindo o momento em que se está usando.
  • Quem incensa segura com a mão esquerda a parte superior das correntes que sustentam o turíbulo, e com a direita segura as mesmas correntes todas juntas perto do turíbulo, de modo a poder comodamente lança-lo e puxa-lo para si.
  • Tenha o cuidado de lançar com suavidade e decoro, sem mover o corpo ou cabeça, enquanto movimenta o turíbulo para frente e para trás. A mão esquerda que segura a parte superior das correntes deve ficar firme encostada ao peito.
  • O naveteiro deve segurar a naveta sempre com as duas mãos e procurar estar atento aos momentos em que se colocará incenso no turíbulo, abrindo a naveta com descrição e elegância, deixando-a na altura do turíbulo e a colher direcionada ao sacerdote.
  • A manutenção e limpeza do turíbulo está na responsabilidade do turiferário, este após o término da Santa Missa deve limpa-lo e sempre observar se as correntes precisam de ajuste, para que depois o mesmo seja guardado no local apropriado.
  • Os acólitos responsáveis pelo turíbulo e naveta, devem estar preparados para este serviço, no qual exige muita maturidade, além de terem facilidade em manusear o turíbulo de forma correta, devem ter dedicação, postura e seriedade naquilo que fazem.